O
Maracanã, que já foi o maior do mundo, vai encolher mais um pouco com a
reforma. A capacidade do estádio vai passar de 86.700 para 83.400
lugares para se adequar às exigências do Caderno de Encargos da Fifa.
A
visibilidade do torcedor vai ser perfeita de todo o estádio. O acesso
vai melhorar com a construção de saídas mais largas nas arquibancadas,
quatro novas rampas e a reutilização das duas rampas monumentais, a do
Bellini e da Uerj, atualmente desativadas. O número de banheiros e
lanchonetes vai ser ampliado para atender com qualidade o público.
O
projeto contempla todo o complexo esportivo, a passarela de acesso à
Quinta da Boa Vista e de integração com metrô e ferrovia e de
urbanização do entorno. A passarela de ligação entre o estádio e a
Quinta da Boa Vista vai ser larga para permitir uma verdadeira
integração entre os dois espaços.
A fachada do Maracanã, tombada
pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vai
voltar para a cor original, saindo do azul atual. Como estava previsto,
o estádio também vai ganhar nova cobertura.
Durante a Copa do
Mundo, o Estádio de Atletismo Célio de Barros vai abrigar instalações
provisórias onde vai funcionar o Centro de Mídia. E o Parque Aquático
Júlio Delamare vai ser usado como base para o Centro de Voluntariado.
Para
atender às exigências da Fifa de criar pelo menos 14 mil vagas de
estacionamento, o projeto vai utilizar locais em um raio de 1,5
quilômetro em volta do estádio. Serão mil vagas no próprio Maracanã,
para usuários vips, e o restante na Quinta da Boa Vista, Uerj
(Universidade do Estado do Rio de Janeiro), Colégio Militar e áreas do
Exército.
A Tribuna da Imprensa vai ficar no alto da
arquibancada, no lado Oeste, com capacidade para três mil lugares.
Abaixo da Tribuna de Imprensa vai ficar a Tribuna de Honra e 88
camarotes de luxo, distribuídos em dois andares, com 50 metros quadrados
cada um e capacidade para 30 pessoas. Os 96 camarotes atuais, no alto
das arquibancadas, serão demolidos, melhorando a refrigeração natural do
estádio.